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Como precificar uma consulta jurídica?

Em muitas carreiras, o preço a ser cobrado pelo serviço pode ser uma dúvida. Apesar da tabela fixada pela OAB, muitos profissionais ainda possuem dúvidas sobre como precificar uma consulta jurídica.

Por um lado, não querem cobrar barato para não desvalorizar os serviços, por outro ficam receosos de cobrar caro demais e parecer algo abusivo e sem fundamento.

Mas, querendo ou não, é preciso ter um preço bom definido para que se tenha retorno com a atuação, além, claro, da valorização da profissão.

Devido a essa dúvida que grande parte dos advogados (principalmente no início) têm, falaremos exatamente sobre isso nesse artigo. Você verá informações importantes para te guiar na hora de precificar consulta jurídica.

Portanto, se você é um dos que se vêem sem saber o que fazer quando pensa em “consulta jurídica preço”, acompanhe esse conteúdo sobre como precificar uma consulta jurídica!

Como precificar uma consulta

Valorize o seu conhecimento

O substantivo que mais agrega valor quando o assunto é consulta jurídica é conhecimento

Desde os níveis de trabalho que exigem menos esforço intelectual até aos que exigem mais, vemos uma escala crescente de preços.

Por exemplo, uma trabalhadora doméstica, para atividades que exigem esforço físico, quando paga razoavelmente recebe algo em torno de R$ 140,00 por um dia de trabalho.

Mas, quando vamos subindo a escala e pensando em atividades que exigem cada vez mais conhecimento, estudo, etc, para sua execução ele valor vai crescendo e muito.

Você como advogado, ao pensar em como precificar uma consulta jurídica deve ter em mente esse aspecto. Ele justificará o preço que você cobra.

Vamos, a seguir, te passar algumas informações que você pode usar para te nortear a quanto em reais seria um valor interessante para cobrar.

Avaliação de custo

O primeiro ponto é você começar a pensar em sua atividade de advogado como um negócio. Se você faz parte de um escritório e tem apenas que pagar uma % ou uma taxa isso fica mais simples pra você.

Caso você seja um advogado autônomo você vai precisar se atentar bastante a isso. De modo geral, o advogado tem custos como impressão de cartões, energia, água, aluguel (de um lugar onde você recebe os clientes, por exemplo), entre outras coisas.

Então, os seus custos básicos poderão servir de partida para a precificação da sua consulta.

Depois que você tiver feito esse levantamento de custos básicos e dividir esse valor pelo número médio de consultas que você espera receber no mês, você terá um preço-base.

Vale ressaltar, que esse preço não é o que deverá ser cobrado. Afinal, ele paga a estrutura, mas deixa você sem remuneração.

Anote esse ponto e vamos ao próximo passo.

Aproveite para conferir esse artigo sobre registro de marcas.

Conheça o provável perfil dos seus clientes

O passo seguinte é você fazer uma reflexão sobre as condições dos seus possíveis clientes; 

Qual preço é viável a eles pagar?

Aqui o principal ponto a ser levado em consideração é a sua especialidade. Tendo isso em vista, você pode ter uma noção de quais clientes (e com quais problemas) podem te procurar.

Identificado, mais ou menos, o perfil dos seus clientes você pode passar para o passo seguinte, onde terá algo muito mais tangível sobre o valor que você poderá cobrar.

Pesquisa de mercado

Agora que você já tem uma ideia dos clientes que possivelmente tem procuração e, sabe também seus custos, é hora “sentir como o mercado está”.

Pesquise, pode ser até no Google mesmo, alguns escritórios, ou advogados na sua região e veja quais valores eles cobram para fazer uma consulta jurídica.

É importante destacar que você precisa fazer mais do que só ligar e perguntar quanto cobra. Lembre-se que quanto mais experiência comprovada aquele profissional tem, ou qual mais valor agregado o escritório tiver maior o valor que eles cobram.

Então, se possível procure profissionais ou escritórios que estejam em um mesmo nível que você. Desconte do valor o seu custo (calculado anteriormente) e tente especular do que se trata o restante do valor.

Lembrando que o valor normalmente é cobrado por hora, mesmo que o cliente não use todo o tempo, você disponibiliza o tempo inteiro de 1 hora para ele.

Prestação de serviço

Além de saber como precificar uma consulta jurídica, é preciso também saber como definir o preço da prestação de algum outro serviço para um cliente que, inicialmente, fez uma consulta com você, por exemplo.

Aí nesse caso há formas mais variadas de cobrar, entre eles estão a cobrança de um valor fixo mensal, valor por hora, ou valor por percentual do êxito.

Aqui também cabe a você avaliar qual formato mais se adequa à você e ao perfil dos seus clientes. E você pode optar, a depender da sua estratégia de captação e fidelização de clientes, por descontar ou não o valor da consulta caso o cliente deseje te contratar para prestar o serviço proposto.

Espero que esse artigo tenha te ajudado a ter um norte quanto falamos de precificar uma consulta jurídica. Se ficou com alguma dúvida, ou está precisando de ajuda em algo, deixe um comentário ou entre em contato conosco.

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